sábado, 26 de novembro de 2011

Quem dera...



Ah quem dera ao menos um abraço eu dar...
Nem que fosse pela ultima vez... e falar...
Falar da saudade que sinto...
Do vazio no peito...
Da falta que você me faz.

Ah quem dera ao menos eu pudesse olhar...
Mesmo que de longe pra você acenar...
E mais uma vez poder contemplar...
O corpo forte,
E o teu rosto que igual não há.

Ah quem dera ao menos eu pudesse ouvir...
Tua voz embaralhada...
Mesmo que longe daqui...

Porém hoje não posso:
 te tocar,
te ver...
te ouvir...
A única coisa que posso é saudade sentir...
E perceber o quanto ainda te amo...
E o quanto ainda falta você faz a mim...


Amel Junior





Quem dera o tempo pudesse voltar... 

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

A verdadeira saudade!


Saudade...
Seria possível definir com palavras um sentimento tão intenso?
Quais palavras usar para explicar algo que causa tanta dor?
Será que sabemos verdadeiramente o que esta palavra quer dizer?
Ou estamos acostumados a denominar saudade toda e qualquer recordação que sentimos falta?


Saudade...
Demorou quase 30 anos para eu descobrir verdadeiramente o seu significado;
No meu vocabulário falta palavras para defini-la;
Ultimamente, ela me acompanha todos os dias, às vezes sorrateiramente,
Às vezes com uma voracidade que parece destruir-me por dentro.


Saudade...
Quisera eu não senti-la;
Quisera eu poder acreditar que a qualquer instante poderia "matá-la" como costumamos dizer,
Quisera eu ter direito a um abraço, um beijo, uma risada, um Eu te amo!...
Quisera eu não sentir tanta saudades!!


Muitas coisas me fazem/fizeram falta, mas a verdadeira saudade só conheci em 30/03/2011


Mônica Bacelar 






domingo, 13 de novembro de 2011

O relógio do coração



Há tempos em nossa vida que contam de forma diferente.
 Há semanas que duraram anos, como há anos que não contaram um dia. Há paixões que foram eternas, como há amigos que passaram céleres, apesar de o calendário mostrar que ficaram por anos em nossas agendas. Há amores não realizados que deixaram olhares de meses, e beijos e abraços não dados que até hoje esperam o desfecho.
Há trabalhos que tomaram décadas de nosso tempo na Terra, mas que nossa memória insiste em contá-los como semanas. E há casamentos que, ao olharmos para trás, mal preenchem os feriados da folhinha. Há tristezas que nos paralisaram por meses, mas que hoje, passados os dias difíceis, mal guardamos a lembrança de horas.
Há eventos que marcaram, e que duram para sempre: o nascimento do filho, a morte da avó, a viagem inesquecível, o êxtase do sonho realizado. Estes têm a duração que nos ensina o significado da palavra “eternidade”.
 Já viajei para a mesma cidade uma centena de vezes, e na maioria das viagens o tempo do percurso foi (quase) o mesmo. Mas conforme meu espírito, houve viagem que não teve fim até hoje, como há também o percurso que nem me lembro de ter feito, tão feliz estava eu na ocasião.
 O relógio do coração, hoje descubro, bate em freqüência diversa daquele que carrego no pulso. Marca um tempo diferente, o das emoções que perduram e que mostram o verdadeiro tempo da existência da gente. Por este relógio, velhice é coisa de quem não conseguiu esticar o tempo que temos no mundo. É olhar as rugas… e não perceber a maturidade e a experiência adquiridas. É pensar antes naquilo que não foi feito, ao invés de se alegrar e sorrir com as lembranças do que viveu. Pense nisso.
Consulte sempre o relógio do coração! É ele que lhe mostrará o verdadeiro tempo da vida… A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa. Quando se vê, já são seis horas! Quando de vê, já é sexta-feira! Quando se vê, já é natal… Quando se vê, já terminou o ano… Quando se vê, perdemos o amor da nossa vida. Quando se vê passaram 50 anos!
Agora é tarde demais para ser reprovado. Se me fosse dada outra oportunidade, Eu nem olharia o relógio. Seguiria sempre em frente e iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas… Seguraria o amor que está a minha frente e diria que eu o amo…
E tem mais: não deixe de fazer algo de que gosta devido à falta de tempo. Não deixe de ter pessoas ao seu lado por puro medo de ser feliz: A única falta que sentirás será a desse tempo, que infelizmente, jamais voltará!
 Mário Quintana

sábado, 5 de novembro de 2011

Como se mede uma pessoa



Os tamanhos variam conforme o grau de envolvimento. Uma pessoa é enorme para você, quando fala do que leu e viveu, quando trata você com carinho e respeito, quando olha nos olhos e sorri destravado.
É pequena para você quando só pensa em si mesmo, quando se comporta de uma maneira pouco gentil, quando fracassa justamente no momento em que teria que demonstrar o que há de mais importante entre duas pessoas:
A amizade, o respeito, o carinho, o zelo e até mesmo o amor.
Uma pessoa é gigante para você quando se interessa pela sua vida, quando busca alternativas para o seu crescimento, quando sonha junto com você.
É pequena quando desvia do assunto.
Uma pessoa é grande quando perdoa, quando compreende, quando se coloca no lugar do outro, quando age não de acordo com o que esperam dela, mas de acordo com o que espera de si mesma.
Uma pessoa é pequena quando se deixa reger por comportamentos clichês.
Uma mesma pessoa pode aparentar grandeza ou miudeza dentro de um relacionamento, pode crescer ou decrescer num espaço de poucas semanas.
Uma decepção pode diminuir o tamanho de um amor que parecia ser grande.
Uma ausência pode aumentar o tamanho de um amor que parecia ser ínfimo.
É difícil conviver com esta elasticidade: as pessoas que agigantam nas críticas e se encolhem quando estão diante dos olhos que sabem seus segredos íntimos e suas atitudes covardes frutos de sua própria insegurança.
Nosso julgamento é feito não através de centímetros e metros, mas de ações e reações, de expectativas e frustrações.
Uma pessoa é única ao estender a mão, e ao recolhê-la inesperadamente, se torna mais uma.
O egoísmo unifica os insignificantes.
Não é a altura, nem o peso, nem os músculos que tornam uma pessoa grande.....
É a sua sensibilidade sem tamanho.


Autor desconhecido

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Torradas queimadas


Quando eu ainda era um menino, ocasionalmente, minha mãe gostava de fazer um lanche, tipo café da manhã, na hora do jantar. E eu me lembro especialmente de uma noite, quando ela fez um lanche desses, depois de um dia de trabalho, muito duro.Naquela noite longínqua, minha mãe pôs um prato de ovos, linguiça e torradas bastante queimadas, defronte ao meu pai. Eu me lembro de ter esperado um pouco, para ver se alguém notava o fato. Tudo o que meu pai fez, foi pegar a sua torrada, sorrir para minha mãe e me perguntar como tinha sido o meu dia, na escola.Eu não me lembro do que respondi, mas me lembro de ter olhado para ele lambuzando a torrada com manteiga e geléia e engolindo cada bocado.Quando eu deixei a mesa naquela noite, ouvi minha mãe se desculpando por haver queimado a torrada.E eu nunca esquecerei o que ele disse:” – Amor, eu adorei a torrada queimada… só porque veio de suas mãos.”Mais tarde, naquela noite, quando fui dar um beijo de boa noite em meu pai, eu lhe perguntei se ele tinha realmente gostado da torrada queimada.Ele me envolveu em seus braços e me disse:” – Filho, sua mãe teve um dia de trabalho muito pesado e estava realmente cansada…Além disso, uma torrada queimada não faz mal a ninguém.A vida é cheia de imperfeições e as pessoas não são perfeitas.E eu também não sou o melhor marido, empregado, ou cozinheiro!O que tenho aprendido através dos anos é que saber aceitar as falhas alheias e escolhendo ressaltar as coisas boas, é uma forma de trabalhar as diferenças entre as pessoas, é uma das chaves mais importantes para criar relacionamentos saudáveis e duradouros.Quando duas pessoas de unem, seja de que forma for, devem aprender, os dois, a suprir um as falhas do outro.A soma das duas atitudes, monta o mundo que se vive. Assim as duas pessoas se completam.Mas para isso deve existir algum sentimento. E quando ele existe tudo se vence!Filho, não ponha a chave de sua felicidade no bolso de outra pessoa, mas no seu próprio. As pessoas sempre se esquecerão do que você lhes fez, ou do que lhes disse. Mas nunca esquecerão o modo pelo qual você as fez se sentir.”

(autor desconhecido)

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Aos amigos de ontem, hoje e sempre


O tempo passa rápido sufocando-nos cada dia com inúmeras atribulações advindas com a maturidade.
Dificilmente encontramos disponibilidade para "jogar conversa fora" com os amigos como fazíamos outrora...
Nos sobrecarregamos de tal maneira que muitas vezes não sobra tempo sequer para um Email, um telefonema um torpedo ou um "sinal de fumaça" qualquer para dar notícias.
É o preço que se paga por alcançar a tão sonhada fase adulta, a tal independência 
que na verdade deixa-nos cada dia mais dependentes.
Devido a esse corre-corre algumas amizades se dissipam facilmente,
somente as verdadeiras sobrevivem a esse emaranhado de atribulações,
onde o contato pode até diminuir, mas os sentimentos continuam os mesmos...
E mesmo distante por dias, anos ou até décadas a cumplicidade, o amor, a confiança 
crescem junto com a saudade.
Esse é o meu "sinal de fumaça" pra dizer aos meus amigos o quanto eles são importantes na minha vida.

Mônica Bacelar






quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Metamorfoseando-me


É tempo de mudança...
Assim como toda borboleta um dia foi lagarta
Nós também temos nossos momentos de "lagarta"
E para virarmos uma linda "borboleta" e necessário passar pela metamorfose da vida...
Primeiro é preciso se fechar num casulo,
no começo pode parecer estranha a mudança
Mas com o tempo a transformação se tornará cada vez mais fácil.
Estou metamorfoseando-me para transformar-me numa belíssima "borboleta", 
colorida e pronta para voar...

Mônica Bacelar


domingo, 4 de setembro de 2011

Juventude eterna



Essa história que eu vou contar agora aconteceu com uma mulher inteligente que estava fazendo uma palestra.

Diz ela: "Mês passado participei de um evento sobre o Dia da Mulher.

Era um bate-papo com uma platéia composta de umas 250 mulheres de todas as raças, credos e idades.

E por falar em idade, lá pelas tantas, fui questionada sobre a minha e, como não me envergonho dela, respondi.

Foi um momento inesquecível...

A platéia inteira fez um "oooohh" de descrédito.

Aí fiquei pensando: "pô, estou neste auditório há quase uma hora exibindo minha inteligência, e a única coisa que provocou uma reação calorosa da mulherada foi o fato de eu não aparentar a idade que tenho?onde é que nós estamos?"

Onde não sei, mas estamos correndo atrás de algo caquético chamado "juventude eterna".

Estão todos em busca da reversão do tempo.

Acho ótimo, porque decrepitude também não é meu sonho de consumo, mas cirurgias estéticas não dão conta desse assunto sozinhas.

Há um outro truque que faz com que continuemos a ser chamadas de senhoritas mesmo em idade avançada.

A fonte da juventude chama-se mudança.

De fato, quem é escravo da repetição está condenado a virar cadáver antes da hora.

A única maneira de ser idoso sem envelhecer é não se opor a novos comportamentos, é ter disposição para guinadas.

Eu pretendo morrer jovem aos 120 anos.

Mudança, o que vem a ser tal coisa?

Minha mãe recentemente mudou do apartamento enorme em que morou a vida toda para um bem menorzinho.

Teve que vender e doar mais da metade dos móveis e tranqueiras, que havia guardado e, mesmo tendo feito isso com certa dor, ao conquistar uma vida mais compacta e simplificada, rejuvenesceu.

Uma amiga casada há 38 anos cansou das galinhagens do marido e o mandou passear, sem temer ficar sozinha aos 65 anos. Rejuvenesceu.

Uma outra cansou da pauleira urbana e trocou um baita emprego por um não tão bom, só que em Florianópolis, onde ela vai à praia sempre que tem sol. Rejuvenesceu.

Toda mudança cobra um alto preço emocional.

Antes de se tomar uma decisão difícil, e durante a tomada, chora-se muito, os questionamentos são inúmeros, a vida se desestabiliza.

Mas então chega o depois, a coisa feita, e aí a recompensa fica escancarada na face.

Mudanças fazem milagres por nossos olhos, e é no olhar que se percebe a tal juventude eterna.

Um olhar opaco pode ser puxado e repuxado por um cirurgião a ponto de as rugas sumirem, só que continuará opaco porque não existe plástica que resgate seu brilho.

Quem dá brilho ao olhar é a vida que a gente optou por levar.

OLHE-SE NO ESPELHO...

Martha Medeiros


segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Aquele abraço


No silêncio daquele abraço
Um coração batia descompassado
Parecia que tinhamos parado no tempo
E por alguns instantes ela esquecera o mundo a sua volta
Era como se existissem apenas os dois
Fundidos naquele abraço...

Ela fechou os olhos
E ele a apertou sobre seu peito
Como se estivesse pedindo pra ficar
O cheiro dele exalava
Aquele mesmo cheiro que ela nunca esquecera

No silêncio daquele abraço
Se escondia a vontade de nunca mais ir embora
Mas ela foi chamada de volta à realidade e teve que partir
Na esperança de que aquele não fosse o último abraço.

Mônica Bacelar



quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Eu te amo. Mesmo negando. Mesmo deixando você ir. Mesmo não te pedindo pra ficar. Mesmo não olhando mais nos teus olhos. Mesmo não ouvindo a tua voz. Mesmo não fazendo mais parte dos teus dias. Mesmo estando longe, eu te amo. E amo mesmo. Mesmo não sabendo amar.

Caio Fernando Abreu

sábado, 13 de agosto de 2011

Para atravessar agosto...



Para atravessar agosto é preciso, antes de tudo, paciência e fé. Paciência para cruzar os dias sem se deixar esmagar por eles, mesmo que nada aconteça de mau; fé para estar seguro, o tempo todo, que chegará setembro – e também certa não-fé, para não ligar a mínima às negras lendas deste mês de cachorro louco. É preciso quem sabe ficar-se distraído, inconsciente de que é agosto, e só lembrar disso no momento de, por exemplo, assinar um cheque e precisar da data. Então dizer mentalmente ah! Escrever tanto de tanto de mil novecentos e tanto e ir em frente. Este é um ponto importante: ir, sobretudo, em frente.

Para atravessar agosto também é necessário reaprender a dormir, dormir muito, com gosto, sem comprimidos, de preferência também sem sonhos. São incontroláveis os sonhos de agosto: se bons, deixam a vontade impossível de morar neles, se maus, fica a suspeita de sinistros augúrios, premonições. Armazenar víveres, como às vésperas de um furacão anunciado, mas víveres espirituais, intelectuais, e sem muito critério de qualidade. Muitos vídeos de chanchadas da Atlântida a Bergman; muitos CDs, de Mozart a Sula Miranda; muitos livros, de Nietzche a Sidney Sheldon. Controle remoto na mão e dezenas de canais a cabo ajudam bem: qualquer problema, real ou não, dê um zap na telinha e filosoficamente considere, vagamente onipotente, que isso também passará. Zaps mentais, emocionais, psicológicos, não só eletrônicos, são fundamentais para atravessar agostos. Claro que falo em agostos burgueses, de médio ou alto poder aquisitivo. Não me critiquem por isso, angústias agostianas são mesmo coisa de gente assim, meio fresca que nem nós. Para quem toma trem de subúrbio às cinco da manhã todo dia, pouca diferença faz abril, dezembro ou, justamente, agosto. Angústia agostiana é coisa cultural, sim. E econômica. Mas pobres ou ricos, há conselhos – ou precauções-úteis a todos.

Para atravessar agosto ter um amor seria importante, mas se você não conseguiu, se a vida não deu, ou ele partiu – sem o menor pudor, invente um. Pode ser Natália Lage, Antonio Banderas, Sharon Stone, Robocop, o carteiro, a caixa do banco, o seu dentista. Remoto ou acessível, que você possa pensar nesse amor nas noites de agosto, viajar por ilhas do Pacífico Sul, Grécia, Cancún ou Miami, ao gosto do freguês. Que se possa sonhar, isso é que conta, com mãos dadas, suspiros, juras, projetos, abraços no convés à lua cheia, brilhos na costa ao longe. E beijos, muitos. Bem molhados.

Não lembrar dos que se foram, não desejar o que não se tem e talvez nem se terá, não discutir, nem vingar-se, e temperar tudo isso com chás, de preferência ingleses, cristais de gengibre, gotas de codeína, se a barra pesar, vinhos, conhaques – tudo isso ajuda a atravessar agosto. Controlar o excesso de informações para que as desgraças sociais ou pessoais não dêem a impressão de serem maiores do que são. Esquecer o Zaire, a ex-Iugoslávia, passar por cima das páginas policiais. Aprender decoração, jardinagem, ikebana, a arte das bandejas de asas de borboletas – coisas assim são eficientíssimas, pouco me importa ser acusado de alienação. É isso mesmo, evasão, escapismos, explícitos.

Mas para atravessar agosto, pensei agora, é preciso principalmente não se deter de mais no tema. Mudar de assunto, digitar rápido o ponto final, sinto muito perdoe o mau jeito, assim, veja, bruto e seco:.

caio fernando abreu (6/8/1995 – para o jornal o estado de são paulo)

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Ainda sinto sua falta!



Dentro de mim existe um vazio causado pela tua ausência. Ás vezes dá uma vontade louca de te ver, ouvir tua voz, sentir teu cheiro, o calor dos teus abraços, saber se você está bem... E não importa o quanto estejas ausente, meu coração continua batendo no mesmo compasso.

A racionalidade te levou pra longe de mim, deixando-me entregue às lembranças apenas... E me perco nas recordações e nas saudades que as mantem vivas, e quando menos espero uma lágrima molha meu rosto.

Sei que somos responsáveis pelas nossas escolhas e por mais estranho que pareça, ainda sinto sua falta!!!

Mônica Bacelar

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Não me prendo a nada que me defina. Sou companhia, mas posso ser solidão.
Tranqüilidade e inconstância, pedra e coração.
Sou abraços, sorrisos, ânimo, bom humor, sarcasmo, preguiça e sono.
Música alta e silêncio.
Serei o que você quiser, mas só quando eu quiser.
Não me limito, não sou cruel comigo!
Serei sempre apego pelo que vale a pena e desapego pelo que não quer valer…
Suponho que me entender não é uma questão de inteligência e sim de sentir, de entrar em contato. ou toca, ou não toca.

(Clarice Lispector)

sábado, 30 de julho de 2011

Eu sinto que sei que sou um tanto bem maior



Mudança é a palavra da vez. Está chegando o ponto em que recomeço.

Chega de acomodar com o que incomoda. É preciso coragem para (re)escrever o pretexto, o prefácio e o refrão. Não dá mais pra ficar parada no tempo esperando as coisas acontecerem. Eu acho que eu tenho certeza do que eu quero agora e estou ciente que se vou pra frente, coisas ficam para trás.

A vida é cheia de atalhos, retalhos, sobras, por isso é preciso cuidado pra não perder a estribeira e sim buscar o verdadeiro sentido das coisas.

Eu busquei quem sou, agora é tempo de decolar... reciclar a palavra, o telhado e o refrão.

E quando todas as mudanças acontecerem vou lembrar de celebrar muito mais, de ser essência muito mais, de brilhar onde estiver.

Eu sei do meu valor e quero viver a vida mais leve, e amanhecer brilhando mais forte, afinal eu sinto que sei que sou um tanto bem maior.



Mônica Bacelar

Texto inspirado nas músicas d' O Teatro Mágico.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Decisão




Quando você sempre tem medo de tomar uma decisão errada, você está constantemente antecipando o fracasso. Atrasar ou evitar uma decisão por causa dos problemas que podem ocorrer coloca você numa posição negativa. Quando controlado pelo medo, você focaliza somente o lado negativo. Quando evita tomar uma decisão, você se transforma em observador passivo e vítima.



Sucesso e conquistas surgem da ação. Para agir, você deve primeiro decidir-se a agir. Não deixe que o medo de tomar a decisão errada o obrigue a não tomar decisão alguma.


É bem provável que você não tome uma decisão perfeita. Em vez da perfeição, procure tomar a melhor decisão possível, baseando-se nas informações disponíveis no momento e na direção que você mesmo havia pré-estabelecido.


Vamos lá! Tome a decisão. Aja. Se acontecer de tomar uma decisão errada, você tem todas as condições de entender isso e fazer as correções necessárias. Torne-se um participante positivamente ativo no seu próprio futuro. Decida o que tem que ser feito - e faça-o.

(Desconhecido)

sábado, 2 de julho de 2011

Incertezas


Sinto-me mergulhada na imensidão obscura de minhas incertezas, mantendo a solidão refém de minha alma, inebriada pelo fogo do amor e desamor que consome minha existência.
Entorpecida pelo desejo ardente de afogar-me em meu mar de lágrimas, sinto o vazio melancólico desses muros de concreto que me prendem.
Sufocada pela "dor que desatina sem doer", arrancando-me o fio de lucidez que me resta, fazendo-me viajar pela inercia angustiante que perturba minh'alma vejo meus castelos desmoronarem diante de meus olhos, sem poder fazer nada para impedir.


Mônica Bacelar

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