Amel Junior
sábado, 26 de novembro de 2011
Quem dera...
Amel Junior
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
A verdadeira saudade!
Saudade...
Seria possível definir com palavras um sentimento tão intenso?
Quais palavras usar para explicar algo que causa tanta dor?
Será que sabemos verdadeiramente o que esta palavra quer dizer?
Ou estamos acostumados a denominar saudade toda e qualquer recordação que sentimos falta?
Saudade...
Demorou quase 30 anos para eu descobrir verdadeiramente o seu significado;
No meu vocabulário falta palavras para defini-la;
Ultimamente, ela me acompanha todos os dias, às vezes sorrateiramente,
Às vezes com uma voracidade que parece destruir-me por dentro.
Saudade...
Quisera eu não senti-la;
Quisera eu poder acreditar que a qualquer instante poderia "matá-la" como costumamos dizer,
Quisera eu ter direito a um abraço, um beijo, uma risada, um Eu te amo!...
Quisera eu não sentir tanta saudades!!
domingo, 13 de novembro de 2011
O relógio do coração
sábado, 5 de novembro de 2011
Como se mede uma pessoa
É pequena para você quando só pensa em si mesmo, quando se comporta de uma maneira pouco gentil, quando fracassa justamente no momento em que teria que demonstrar o que há de mais importante entre duas pessoas:
Uma pessoa é pequena quando se deixa reger por comportamentos clichês.
Uma mesma pessoa pode aparentar grandeza ou miudeza dentro de um relacionamento, pode crescer ou decrescer num espaço de poucas semanas.
O egoísmo unifica os insignificantes.
Autor desconhecido
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
Torradas queimadas
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
Aos amigos de ontem, hoje e sempre
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
Metamorfoseando-me
domingo, 4 de setembro de 2011
Juventude eterna
Essa história que eu vou contar agora aconteceu com uma mulher inteligente que estava fazendo uma palestra.
Diz ela: "Mês passado participei de um evento sobre o Dia da Mulher.
Era um bate-papo com uma platéia composta de umas 250 mulheres de todas as raças, credos e idades.
E por falar em idade, lá pelas tantas, fui questionada sobre a minha e, como não me envergonho dela, respondi.
Foi um momento inesquecível...
A platéia inteira fez um "oooohh" de descrédito.
Aí fiquei pensando: "pô, estou neste auditório há quase uma hora exibindo minha inteligência, e a única coisa que provocou uma reação calorosa da mulherada foi o fato de eu não aparentar a idade que tenho?onde é que nós estamos?"
Onde não sei, mas estamos correndo atrás de algo caquético chamado "juventude eterna".
Estão todos em busca da reversão do tempo.
Acho ótimo, porque decrepitude também não é meu sonho de consumo, mas cirurgias estéticas não dão conta desse assunto sozinhas.
Há um outro truque que faz com que continuemos a ser chamadas de senhoritas mesmo em idade avançada.
A fonte da juventude chama-se mudança.
De fato, quem é escravo da repetição está condenado a virar cadáver antes da hora.
A única maneira de ser idoso sem envelhecer é não se opor a novos comportamentos, é ter disposição para guinadas.
Eu pretendo morrer jovem aos 120 anos.
Mudança, o que vem a ser tal coisa?
Minha mãe recentemente mudou do apartamento enorme em que morou a vida toda para um bem menorzinho.
Teve que vender e doar mais da metade dos móveis e tranqueiras, que havia guardado e, mesmo tendo feito isso com certa dor, ao conquistar uma vida mais compacta e simplificada, rejuvenesceu.
Uma amiga casada há 38 anos cansou das galinhagens do marido e o mandou passear, sem temer ficar sozinha aos 65 anos. Rejuvenesceu.
Uma outra cansou da pauleira urbana e trocou um baita emprego por um não tão bom, só que em Florianópolis, onde ela vai à praia sempre que tem sol. Rejuvenesceu.
Toda mudança cobra um alto preço emocional.
Antes de se tomar uma decisão difícil, e durante a tomada, chora-se muito, os questionamentos são inúmeros, a vida se desestabiliza.
Mas então chega o depois, a coisa feita, e aí a recompensa fica escancarada na face.
Mudanças fazem milagres por nossos olhos, e é no olhar que se percebe a tal juventude eterna.
Um olhar opaco pode ser puxado e repuxado por um cirurgião a ponto de as rugas sumirem, só que continuará opaco porque não existe plástica que resgate seu brilho.
OLHE-SE NO ESPELHO...
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
Aquele abraço
quinta-feira, 25 de agosto de 2011
sábado, 13 de agosto de 2011
Para atravessar agosto...
Para atravessar agosto é preciso, antes de tudo, paciência e fé. Paciência para cruzar os dias sem se deixar esmagar por eles, mesmo que nada aconteça de mau; fé para estar seguro, o tempo todo, que chegará setembro – e também certa não-fé, para não ligar a mínima às negras lendas deste mês de cachorro louco. É preciso quem sabe ficar-se distraído, inconsciente de que é agosto, e só lembrar disso no momento de, por exemplo, assinar um cheque e precisar da data. Então dizer mentalmente ah! Escrever tanto de tanto de mil novecentos e tanto e ir em frente. Este é um ponto importante: ir, sobretudo, em frente.
Para atravessar agosto também é necessário reaprender a dormir, dormir muito, com gosto, sem comprimidos, de preferência também sem sonhos. São incontroláveis os sonhos de agosto: se bons, deixam a vontade impossível de morar neles, se maus, fica a suspeita de sinistros augúrios, premonições. Armazenar víveres, como às vésperas de um furacão anunciado, mas víveres espirituais, intelectuais, e sem muito critério de qualidade. Muitos vídeos de chanchadas da Atlântida a Bergman; muitos CDs, de Mozart a Sula Miranda; muitos livros, de Nietzche a Sidney Sheldon. Controle remoto na mão e dezenas de canais a cabo ajudam bem: qualquer problema, real ou não, dê um zap na telinha e filosoficamente considere, vagamente onipotente, que isso também passará. Zaps mentais, emocionais, psicológicos, não só eletrônicos, são fundamentais para atravessar agostos. Claro que falo em agostos burgueses, de médio ou alto poder aquisitivo. Não me critiquem por isso, angústias agostianas são mesmo coisa de gente assim, meio fresca que nem nós. Para quem toma trem de subúrbio às cinco da manhã todo dia, pouca diferença faz abril, dezembro ou, justamente, agosto. Angústia agostiana é coisa cultural, sim. E econômica. Mas pobres ou ricos, há conselhos – ou precauções-úteis a todos.
Para atravessar agosto ter um amor seria importante, mas se você não conseguiu, se a vida não deu, ou ele partiu – sem o menor pudor, invente um. Pode ser Natália Lage, Antonio Banderas, Sharon Stone, Robocop, o carteiro, a caixa do banco, o seu dentista. Remoto ou acessível, que você possa pensar nesse amor nas noites de agosto, viajar por ilhas do Pacífico Sul, Grécia, Cancún ou Miami, ao gosto do freguês. Que se possa sonhar, isso é que conta, com mãos dadas, suspiros, juras, projetos, abraços no convés à lua cheia, brilhos na costa ao longe. E beijos, muitos. Bem molhados.
Não lembrar dos que se foram, não desejar o que não se tem e talvez nem se terá, não discutir, nem vingar-se, e temperar tudo isso com chás, de preferência ingleses, cristais de gengibre, gotas de codeína, se a barra pesar, vinhos, conhaques – tudo isso ajuda a atravessar agosto. Controlar o excesso de informações para que as desgraças sociais ou pessoais não dêem a impressão de serem maiores do que são. Esquecer o Zaire, a ex-Iugoslávia, passar por cima das páginas policiais. Aprender decoração, jardinagem, ikebana, a arte das bandejas de asas de borboletas – coisas assim são eficientíssimas, pouco me importa ser acusado de alienação. É isso mesmo, evasão, escapismos, explícitos.
Mas para atravessar agosto, pensei agora, é preciso principalmente não se deter de mais no tema. Mudar de assunto, digitar rápido o ponto final, sinto muito perdoe o mau jeito, assim, veja, bruto e seco:.
caio fernando abreu (6/8/1995 – para o jornal o estado de são paulo)
quarta-feira, 10 de agosto de 2011
Ainda sinto sua falta!
Dentro de mim existe um vazio causado pela tua ausência. Ás vezes dá uma vontade louca de te ver, ouvir tua voz, sentir teu cheiro, o calor dos teus abraços, saber se você está bem... E não importa o quanto estejas ausente, meu coração continua batendo no mesmo compasso.
A racionalidade te levou pra longe de mim, deixando-me entregue às lembranças apenas... E me perco nas recordações e nas saudades que as mantem vivas, e quando menos espero uma lágrima molha meu rosto.
Sei que somos responsáveis pelas nossas escolhas e por mais estranho que pareça, ainda sinto sua falta!!!
Mônica Bacelar
sexta-feira, 5 de agosto de 2011
Suponho que me entender não é uma questão de inteligência e sim de sentir, de entrar em contato. ou toca, ou não toca.
(Clarice Lispector)
sábado, 30 de julho de 2011
Eu sinto que sei que sou um tanto bem maior
sexta-feira, 29 de julho de 2011
Decisão
Sucesso e conquistas surgem da ação. Para agir, você deve primeiro decidir-se a agir. Não deixe que o medo de tomar a decisão errada o obrigue a não tomar decisão alguma.
É bem provável que você não tome uma decisão perfeita. Em vez da perfeição, procure tomar a melhor decisão possível, baseando-se nas informações disponíveis no momento e na direção que você mesmo havia pré-estabelecido.
Vamos lá! Tome a decisão. Aja. Se acontecer de tomar uma decisão errada, você tem todas as condições de entender isso e fazer as correções necessárias. Torne-se um participante positivamente ativo no seu próprio futuro. Decida o que tem que ser feito - e faça-o.
quarta-feira, 6 de julho de 2011
sábado, 2 de julho de 2011
Incertezas
Entorpecida pelo desejo ardente de afogar-me em meu mar de lágrimas, sinto o vazio melancólico desses muros de concreto que me prendem.
Sufocada pela "dor que desatina sem doer", arrancando-me o fio de lucidez que me resta, fazendo-me viajar pela inercia angustiante que perturba minh'alma vejo meus castelos desmoronarem diante de meus olhos, sem poder fazer nada para impedir.
Mônica Bacelar