quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Poesia

Passei uma hora pensando em um verso
Que a pena se recusa a escrever.
No entanto ele está cá dentro
Inquieto, vivo
Ele está cá dentro
E não quer sair
Mas a poesia deste momento
Inunda minha vida.

Drummond

sábado, 18 de dezembro de 2010

As Minhas Idades



Musicalidade
Vivacidade
Sagacidade
Criatividade
Humanidade
Amizade
Serenidade
Felicidade
Sincronicidade
Eternidade

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Como é bom...

Se apaixonar pela pessoa certa e ser correspondido.
Rir a ponto de não agüentar mais.

Um banho quente num dia de muito frio.
Sem limites em um supermercado.
Aquela encarada de fazer tremer.
Receber e-mail de alguém que você gosta e que não manda nunca.
Dirigir por um lindo caminho.
Escutar sua música favorita tocar no rádio.
Deitar na cama e escutar a chuva cair.
Cheiro de terra molhada.
Pegar aquela chuva de verão e dar um beijo na chuva.
Tomar aquele banho e dormir na sua própria cama depois de acampar durante 4 dias.
Toalhas ainda quentes, recém passadas..
Descobrir que a blusa que você quer esta em promoção pela metade do preço.
Um milkshake de chocolate.
Uma ligação de alguém que está distante.
Um banho de espuma.
Uma boa conversa.
Achar uma nota de R$ 50 no casaco do inverno passado.
Rir de você mesmo(a).
Ligações depois da meia-noite que duram horas.
Rir sem motivo nenhum.
Ter alguém pra dizer o quanto você é linda(o).
Rir de algo que acabou de lembrar.
Amigos.
Acidentalmente ouvir alguém falando bem de você.
Acordar e descobrir que ainda pode dormir por mais algumas horas.
Gastar tempo com os velhos amigos ou fazer novos.
Brincar com o novo bichinho de estimação.
Ter alguém mexendo no seu cabelo.
Sonhar com coisas boas.
Realizar um sonho antigo.
Chocolate quente.
Viajar com os amigos.
Empacotar presentes debaixo da árvore de Natal enquanto come biscoito de chocolate.
Letras de musica no encarte do seu novo CD pra poder cantar junto sem se sentir idiota.
Ir a um ótimo show.
Encarar um(a) lindo(a) desconhecido(a).
Ganhar um jogo super disputado.
Fazer bolo de chocolate e raspar a panela da calda.
Ganhar dos amigos biscoitos feitos em casa.
Segurar na mão de alguém que você realmente gosta.
Encontrar um velho amigo e perceber que algumas coisas (boas ou ruins)nunca mudam.
Ver a expressão no rosto de alguém quando abre o seu tão esperado presente.
Olhar o nascer do sol.
Conseguir enxergar essas pequenas coisas boas da vida e saber dar muito valor a isso.
Ter sorte.
Acordar toda manhã e agradecer a Deus por mais um lindo dia.



(Autor desconhecido)

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Doce novembro!!



Ainda que pareça igual a todos os outros meses, Novembro passou deixando um gostinho diferente de boas promessas...
Foi um mês de grandes ideias, extensas caminhadas, muitos planos e um mar de expectativas que me fez navegar pelo oceano dos sonhos...
Novembro foi o mês dos desejos, das esperanças, da saudade do futuro...
Mês de encontro e desencontros internos.
Novembro... Doce novembro!!!


Mônica Bacelar






segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Só tem mulher, quem pode!

O desrespeito à natureza tem afetado a sobrevivência de vários seres e entre os mais ameaçados está a fêmea da espécie humana.
Tenho apenas um exemplar em casa,que mantenho com muito zelo e dedicação, mas na verdade acredito que é ela quem me mantém.
Portanto, por uma questão de auto-sobrevivência, lanço a campanha 'Salvem as Mulheres!'
Tomem aqui os meus poucos conhecimentos em fisiologia da feminilidade a fim de que preservemos os raros e preciosos exemplares que ainda restam:

1. Habitat
Mulher não pode ser mantida em cativeiro. Se for engaiolada, fugirá ou morrerá por dentro. Não há corrente que as prenda e as que se submetem à jaula perdem o seu DNA. Você jamais terá a posse de uma mulher, o que vai prendê-la a você é uma linha frágil que precisa ser reforçada diariamente.

2. Alimentação correta
Ninguém vive de vento. Mulher vive de carinho. Dê-lhe em abundância. É coisa de homem, sim, e se ela não receber de você vai pegar de outro. Beijos matinais e um 'eu te amo' no café da manhã as mantém viçosas e perfumadas durante todo o dia. Um abraço diário é como a água para as samambaias. Não a deixe desidratar. Pelo menos uma vez por mês é necessário, senão obrigatório, servir um prato especial.

3. Flores
Também fazem parte de seu cardápio - mulher que não recebe flores murcha rapidamente e adquire traços masculinos como rispidez e brutalidade.

4. Respeite a natureza
Você não suporta TPM? Case-se com um homem. Mulheres menstruam, choram por nada, gostam de falar do próprio dia, discutir a relação? Se quiser viver com uma mulher, prepare-se para isso.

5. Não tolha a sua vaidade
É da mulher hidratar as mechas, pintar as unhas, passar batom, gastar o dia inteiro no salão de beleza, colecionar brincos, comprar muitos sapatos, ficar horas escolhendo roupas no shopping. Entenda tudo isso e apoie.

6. Cérebro feminino não é um mito
Por insegurança, a maioria dos homens prefere não acreditar na existência do cérebro feminino. Por isso, procuram aquelas que fingem não possuí-lo (e algumas realmente o aposentaram!). Então, aguente mais essa: mulher sem cérebro não é mulher, mas um mero objeto de decoração. Se você se cansou de colecionar bibelôs, tente se relacionar com uma mulher. Algumas vão lhe mostrar que têm mais massa cinzenta do que você. Não fuja dessas, aprenda com elas e cresça. E não se preocupe, ao contrário do que ocorre com os homens, a inteligência não funciona como repelente para as mulheres.

7. Não faça sombra sobre ela
Se você quiser ser um grande homem tenha uma mulher ao seu lado, nunca atrás. Assim, quando ela brilhar, você vai pegar um bronzeado. Porém, se ela estiver atrás, você vai levar um pé-na-bunda.

Aceite: mulheres também têm luz própria e não dependem de nós para brilhar. O homem sábio alimenta os potenciais da parceira e os utiliza para motivar os próprios. Ele sabe que, preservando e cultivando a mulher, ele estará salvando a si mesmo.
E meu amigo, se você acha que mulher é caro demais, vire GAY.

Só tem mulher, quem pode!

Luiz Fernando Veríssimo

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Saudade do futuro



É possível sentir saudade do futuro?
Pode o desconhecido causar nostalgia?
O que explica a falta que faz momentos ainda não vividos?
Sentir falta do gosto do beijo ainda não provado,
Do cheiro que não conhece,
Do toque que nunca sentiu,
Das palavras que ainda não ouviu...

Que o futuro chegue logo e acabe com essa avassaladora saudade!

Mônica Bacelar



domingo, 14 de novembro de 2010

Até que a morte nos separe...



Quantas vezes já você já parou para refletir sobre o verdadeiro significado da palavra amizade?
Assim como o amor, a amizade também foi banalizada...
Grande parte das pessoas não denominam 'amigos' aqueles que realmente são seus AMIGOS, no sentido mais verdadeiro da palavra.
Conheceu uma pessoa ontem no barzinho, chama de amigo...
Interagem numa comunidade no orkut, chama de amigo...
Mora no mesmo prédio, chama de amigo...
Fazem a mesma faculdade, chama de amigo...
E por aí vai... Mas na verdade, vizinhos, colegas de faculdade, parceiros da night, não são seus AMIGOS.
Amizade é muito mais que isso ...
Amizade é confiança, cumplicidade, companheirismo, fidelidade, carinho, afeto, amor...
Amigo de verdade está presente em todos os momentos,
Mesmo quando não concordam com suas decisões, não te vira as costas;
Amigo de verdade não passa a mão pela cabeça quando você erra,
Mas oferece o ombro pra você chorar;
Amigo de verdade é amigo SEMPRE,
Não existe essa coisa de "ficar de mal" e depois "ficar de bem";
Amigo de verdade é aquele que te acorda dos teus pesadelos,
E te convida a sonhar de novo;
Amigo de verdade não é aquele que diz "vá",
E sim, vou contigo;
Amigo de verdade é aquele que se oferece pra ajudar a carregar seu fardo,
Quando o mesmo está pesado demais.
AMIZADE é algo tão sublime que é até difícil de definir...

Eu agradeço a Deus pelas AMIZADES VERDADEIRAS que ele me presenteou,
Pois cada um daqueles que posso chamar verdadeiramente de AMIGO,
Se enquadra na descrição feita acima.
E tenho certeza que cada um deles estará na minha vida
Até que a morte nos separe [ou não].


Mônica Bacelar


sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Camuflagem


Com o passar do tempo percebemos a necessidade de camuflar sentimentos.
Raiva, paixão, tristeza, felicidade, amor, saudades, desilusão, medo...
Em algum momento será preciso camuflar um deles.
No inicio pode ser difícil, afinal é natural transparecer as emoções, sejam elas quais forem,
Mas quando se consegue passar despercebido no momento certo,
pode-se evitar dor, sofrimento, decepções, lágrimas, perdas...

Estou aprendendo a camuflar meus sentimentos,
afinal "a inveja tem sono leve"






segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Vem...




Vem...
Não demores
Minh'alma anseia por tua chegada

Vem...
Olha nos meus olhos
E diz-me o que preciso ouvir

Vem...
Meus lábios anseiam
por um beijo teu

Vem...
E se me amares
prometo fazer-te eternamente feliz!


Mônica Bacelar

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Outras certezas




Outras Certezas


Eu não acredito no descuido do acaso,
E não me comove a presunção das escolhas...
Eu acredito é no destino, que certo e sem aviso
Tinha dia e hora já marcados pra surpreender...

Eu não acredito na insignificância da razão,
E não cabe no meu peito esse ceticismo...
Eu acredito é no invisível, que toca fundo
Quando eu sinto o calor das suas mãos...

Eu não acredito no sensato comedido,
E não me traduzem a apatia e o silêncio...
Eu acredito é no grito e no desejo intenso
Dessa vontade exagerada de te amar...

Eu não acredito nessa distância fugaz
E não parecem reais esses dias sem te ter...
Eu acredito é no abraço, quando sou tua,
Quando me perco inteira nos teus braços...

Eu não acredito no efêmero, no transitório
E não me surpreenderiam outras vidas...
Eu acredito é na sorte, na magia e no amor
Que me ocupam, me transpõem e me elevam...


Eu acredito no futuro, em cada sonho
Eu acredito no amor, que me ocupa
e reflete nos teus olhos... Que me toma,
Que não me deixa ser sem você.


Daisy Soares - Primavera de 2010.



Resolvi revisitar o "Reconvexo de Mim", e deixar algumas palavras escritas nesta primavera. Nesses dias em que as palavras me vêm, a fim de serem parte dos registros que dedico a Mattheus Rocha, para que dele não fujam as certezas do que eu sei hoje, do que eu sei depois dele...

Esses e outros versos em A Casa das Borboletas.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Drive


Guiar


Às vezes, eu sinto o medo
Da incerteza claramente
E eu não posso fazer nada além de me perguntar por quanto tempo
Eu vou deixar esse medo assumir o volante e me conduzir

Ele já me guiou antes,
E parece ter uma vaga
Atração maciça,
Mas ultimamente eu tenho começado a achar que
Eu deveria ser quem está por trás do volante

O que quer que o amanhã traga, eu estarei lá
Com os braços abertos e os olhos abertos, sim.
O que quer que o amanhã traga, eu estarei lá
Eu estarei lá

Então se eu decidisse renunciar à minha chance
de ser mais um na colmeia
Eu escolheria água ao invés de vinho
e me assumiria e dirigiria?

Ele já me guiou antes
e parece que é assim
Que todo mundo age
Mas ultimamente eu tenho começado a achar que
Quando eu me conduzo minha luz aparece

O que quer que o amanhã traga, eu estarei lá
Com os braços abertos e os olhos abertos, sim
O que quer que o amanhã traga, eu estarei lá
Eu estarei lá

Você escolheria água ao invés de vinho?
Seguraria o volante e dirigiria?

O que quer que o amanhã traga, eu estarei lá
Com os braços abertos e os olhos abertos, sim
O que quer que o amanhã traga, eu estarei lá
Eu estarei lá

Incubus

Ou isto ou aquilo...



Dúvidas...
Estou impregnada delas.
E por mais que eu tente
Não há como fugir das 'escolhas da vida'.
É preciso optar por uma alternativa
Enfrentando os riscos e aceitando as conseqüências.
Assim é a vida, cheia de duvidas e incertezas
E a todo instante temos que escolher
Ou isto ou aquilo...
Mônica Bacelar

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Cheiros



O cheiro faz com que cada pessoa seja única...
Ah, o cheiro!!!
O cheiro é capaz de seduzir mais que qualquer olhar,
ou qualquer palavra.
E mesmo quando você vai, ele permanece,
sendo capaz de dominar,
Atordoando, inebriando, ultrapassando todos os sentidos...
Seu cheiro me deixa assim, sem ar,
é intenso e provocante, sensível, pleno e sufocante...
Desaparece devagar, me fazendo flutuar à sua procura
Deixando marcas inesquecíveis.

Mônica Bacelar







quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Inevitavelmente...




Basta você se permitir para as coisas, inevitavelmente, começarem a acontecer... Estou permitindo-me !!!!!

Mônica Bacelar

sábado, 9 de outubro de 2010

Reconvexo de mim



Sempre me perguntam o porquê do nome "Reconvexo de mim". Então resolvi explicitar o que me fez dar esta alcunha ao meu blog.

Antes de chegar a uma definição, vamos primeiro viajar pelo universo da física:

"Lentes convexas são lentes de bordas delgadas que convergem os raios de luz ."
Elas dão direcionamento, concentram tudo num ponto comum. Assim como as lentes convexas, EU tento incidir as idéias, sentimentos, pensamentos, que chegam até mim numa só direção, canalizando-as para o seguimento do meu ideal filosófico, sob o cerne da razão, buscando refletir um pouco do que sou na medida da refração do meu coração...

Esta máquina pulsante que me faz viver, define a intensidade dos sentimentos que atravessam o meu intimo, refratando e refletindo os meus gestos, o meu olhar, a minha voz...


É REconvexo porque reproduzo pela segunda vez, já que a primeira acontece no sub-consciente. É REconvexo por que na primeira vez tudo é muito incerto e ao ser reproduzido novamente, de forma literal, o que eu penso ganha forma definida e,por meio das palavras, os meus pensamentos e desejos ganham medida e proporção. É REconvexo por que não quero que seja côncavo. É REconvexo por que revela um pouco mais de mim...


Assim como cada ser tem uma forma de ver o mundo, tento expressar meus sentimentos através das minhas lentes interiores. Reconvexo de mim é a minha leitura sobre o mundo, é a minha busca pelo foco, é a reflexão do q eu penso, do que eu sinto, do que eu sou e do que eu quero dizer!

Mônica Bacelar

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Bem ou mal, dita palavra



Sem pensar, a palavra dita. Maldita palavra, que fere, que abre antigas cicatrizes e leva embora a suavidade do olhar de há pouco. Já dita, a palavra não volta atrás, não se engolfa goela abaixo, não se encarcera, prudente, atrás dos dentes. Maldita palavra dita, irrefletida. Irresponsável dardo, envenenado e lançado pela língua - jocosa serpente.

A palavra cura, mata, santifica, crucifica.

Veloz e voraz, não deveria a palavra voar sem o visto da consciência. Mas voa.

Pelas bocas dos que ignoram o poder das palavras, estas voam. E mais rápido que o arrependimento, chegam ao seu destino: primeiro atravessam com seus pés sujos a antessala da percepção - os ouvidos - para, em seguida, alojarem-se, mortais, no coração, na memória. Pronto! O veneno foi inoculado. De que adianta um "Pô, foi mal. Escapou sem querer..." ou um insípido "Eu não sabia o que estava dizendo..."? Nada! Não adianta mesmo.

Melhor teria sido o silêncio da paciência durante o acalorado momento da discussão. Melhor seria ouvir o eco interior das palavras precipitadas antes de proferí-las. Desta forma, entenderíamos o poder avassalador da arma carregada que trazemos conosco.

Melhor seria observarmos e compreendermos definitivamente que as palavras têm, além da capacidade destrutiva, um inacreditável poder balsâmico, revitalizador.

Mas é o crivo da prudência o teste definitivo para o bom uso da palavra. Calar, ouvir, pensar, escolher o momento e as palavras certas (não os certeiros dardos envenenados, mas um bálsamo essencial) e, só depois - ou nunca! -, falar, afinal, o silêncio é a palavra que melhor nomeia o bom senso.

(Desconhecido)

terça-feira, 28 de setembro de 2010




Não sinto nada mais ou menos, ou eu gosto ou não gosto. Não sei sentir em doses homeopáticas. Preciso e gosto de intensidade, mesmo que ela seja ilusória e se não for assim, prefiro que não seja. Não me apetece viver histórias medíocres, paixões não correspondidas e pessoas água com açúcar. Não sei brincar e ser café com leite. Só quero na minha vida gente que transpire adrenalina de alguma forma, que tenha coragem suficiente pra me dizer o que sente antes, durante e depois ou que invente boas estórias caso não possa vivê-las. Porque eu acho sempre muitas coisas — porque tenho uma mente fértil e delirante — e porque posso achar errado — e ter que me desculpar — e detesto pedir desculpas embora o faça sem dificuldade se me provarem que eu estraguei tudo achando o que não devia. Quero grandes histórias e estórias; quero o amor e o ódio; quero o mais, o demais ou o nada. Não me importa o que é de verdade ou o que é mentira, mas tem que me convencer, extrair o máximo do meu prazer e me fazer crêr que é para sempre quando eu digo convicto que “nada é para sempre”.


Gabriel Garcia Marquez

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Nuvens terrenas



Num espetáculo magnífico
Enfeitam o céu dando asas à nossa imaginação.
E aqui na terra, compõem a nossa festa
Trazendo chuvas de melodias
Que ressoam em nossas mentes,
E acalmam os nossos corações.

O som que vem do céu
Não poderia passar despercebido nesse mundo
Mais que simples nuvens passageiras
Constituem-se um conjunto de notas musicais
Difundidas com a leveza do vento e a força da tempestade.


Mônica Bacelar


Mais uma homenagem à Banda Nuvens







segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Em tempos sombrios, ser amor em movimento






Em tempos sombrios,

Surgem muitas dúvidas

Quero entender o que há de errado em mim.

Minh'alma chora, e meus olhos também choram.

Sinto-me derrotada duplamente...

Será o fim?

Cortando o ar na velocidade dos meus medos,

Busco respostas e nada encontro.

Às vezes tenho vontade de gritar:

Não, não me deixe só!

Mas prefiro emudecer...

Quero aprender a ser feliz assim

Estou de mãos atadas

Ofegante na carência e

Carregando os desamores e seus fardos

Estou meio assim, um perdido nos achados

E cada dia que passa tenho a certeza que nada é com certeza.



Em tempos sombrios,

Procuro acertar o tom e não fazer escolhas desafinadas

É meu jeito de levar, de encarar a vida

Mas confesso que às vezes é tão difícil ser bom

E os laços cansados de estarem amarrados pedem pra voar

Porém, desatar não é fácil

E algumas vezes a única solução parece ser cortar os nós

Entretanto nem sempre é o mais indicado.



Em tempos sombrios,

Um amigo me ensinou a sorrir pra todo mundo

Mas a vontade que tenho é chorar

Me sinto num filme de drama

E às vezes até pareço feliz na tua ausência

Será que sou mesmo?

Quero me livrar desses dias de descrença

Mas por hora, o meu afago é só pra mim.


Em tempos sombrios,

É difícil suportar a sua ausência do meu lado

E em meio à solidão que me assola, questiono:

Por que se vai? Por que se vai tão cedo?

São tantas perguntas e nenhuma resposta...

O que me resta é seguir em frente

Então, afino os ideais sem olhar pra trás

Mas o vazio não é fácil

E a estrada não tem fim.

Mesmo assim, assino o fardo que é andar no tom

E não desisto nunca de

Em tempos sombrios

Ser amor em movimento.




Mônica Bacelar



--> O texto foi baseado nas músicas da banda Nuvens. Até parece que o Rapha compôs pra mim, pois a misturas delas compuseram minha essencia neste momento.


Se você ainda não conhece a banda não deixe de ouvir o som das nuvens e segui-los no twitter @nuvens_oficial .









sábado, 18 de setembro de 2010

Sobra tanta falta...



Sinto falta do toque do telefone;
Das conversas sem sentido até altas horas da madrugada;
Das risadas e até das lágrimas;
Sinto falta de ter pra quem ligar quando chego do trabalho,
pra contar como foi o dia;
Sinto falta da voz, da respiração...
Sinto falta até do silêncio;
Sinto falta da companhia, mesmo quando virtual
Sinto falta da presença que ultrapassava barreiras físicas
Ah, como eu sinto falta!!!

Mônica Bacelar

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Doce partida II [O reencontro ]



E embora os lábios dissessem adeus
Os corações murmuravam
até breve.
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O reencontro era inevitável...
O tão esperado dia, finalmente chegou
E novamente puderam sentir a presença um do outro
Matando a saudade entre beijos, abraços e carícias.

Entretanto, mais inevitável que o reencontro
Era a partida...
Mas agora era diferente
Não existia a sensação de perda
Sentimentos foram metamorfoseados
Unindo os dois para sempre...


Mônica Bacelar



Para ler Doce partida clique aqui


terça-feira, 14 de setembro de 2010

Tempos Assim






Tempos Assim


Eu sou uma rodovia de mão única
Sou uma estrada para longe
Que segue você de volta para casa
Eu sou um poste aceso
Sou uma luz ofuscante
Piscando sem parar

Em tempos assim,
você aprende a viver de novo.
Em tempos assim,
você dá e dá de novo.
Em tempos assim,
você aprende a amar de novo.
Tempos assim
vivem se repetindo...

Eu sou um novo dia que nasce
Sou um novo céu que
abrigará as estrelas esta noite
Eu, eu estou um pouco dividido
Devo ficar ou fugir
e deixar tudo para trás?

Em tempos assim,
você aprende a viver de novo.
Em tempos assim,
você dá e dá de novo.
Em tempos assim,
você aprende a amar de novo.
Tempos assim
vivem se repetindo...
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