segunda-feira, 30 de maio de 2011

E a conta da saudade quem é que paga?

O tempo passa e a saudade só aumenta...
A todo instante tenho a sensação que vou te encontrar,
naquela mesma praça
Que vou te fazer cócegas, ouvir tuas risadas,
e receber um abraço gostoso...

Mas você se foi e tua ausência dói demais.
O "senadinho", a cavalgada, os aniversários, as festas de fim de ano,
enfim, nossas vidas nunca mais serão as mesmas sem você aqui...


Dois meses ... E a conta da saudade quem é que paga?


Mônica Bacelar


*Te amo, Pai!




domingo, 29 de maio de 2011

Teu abraço...

Hoje tudo que eu queria era um abraço...
Um abraço forte que me desse um pouco de conforto, segurança, paz, proteção...
Um abraço que por si só dissesse mais que palavras;
Um abraço que me fizesse esquecer essa tristeza;
Um abraço que acalentasse meu choro;

Hoje tudo que eu queria era TEU abraço!

Mônica Bacelar





*Pena que você nem notou o quanto eu precisei desse abraço


sábado, 28 de maio de 2011

Envelhecer

Eu nunca trocaria meus amigos surpreendentes, minha vida maravilhosa, minha amada família por menos cabelo branco ou uma barriga mais lisa. Enquanto fui envelhecendo, tornei-me mais amável para mim, e menos crítico de mim mesmo. Eu me tornei meu próprio amigo ... Eu não me censuro por comer biscoito extra, ou por não fazer a minha cama, ou para a compra de algo bobo que eu não precisava, como uma escultura de cimento, mas que parece tão “avant garde” no meu pátio. Eu tenho direito de ser desarrumada, de ser extravagante.


Vi muitos [pessoas] deixarem este mundo cedo demais, antes de compreenderem a grande liberdade que vem com o envelhecimento.

Quem vai me censurar se resolvo ficar lendo ou jogar no computador até as quatro horas e dormir até meio-dia? Eu Dançarei ao som daqueles sucessos maravilhosos dos anos 60 &70, e se eu, ao mesmo tempo, sinto desejo de chorar por um amor perdido ... Eu vou.
Vou andar na praia em um maiô excessivamente esticado [...], e mergulhar nas ondas com abandono, se eu quiser, apesar dos olhares penalizados dos outros no jet set.

Eu sei que eu sou às vezes esquecido. Mas há mais, algumas coisas na vida que devem ser esquecidas. Eu me recordo das coisas importantes.

Claro, ao longo dos anos meu coração foi quebrado. Como não pode quebrar seu coração quando você perde um ente querido, ou quando uma criança sofre, ou mesmo quando algum amado animal de estimação é atropelado por um carro? Mas corações partidos são os que nos dão força, compreensão e compaixão. Um coração que nunca sofreu é imaculado e estéril e nunca conhecerá a alegria de ser imperfeito.

[Ainda não vivi] o suficiente para ter meus cabelos grisalhos, e ter os risos da juventude gravados para sempre em sulcos profundos em meu rosto, [mas, ficarei feliz quando isso acontecer].
Muitos nunca riram, muitos morreram antes de seus cabelos virarem prata.
Conforme você envelhece, é mais fácil ser positivo. Você se preocupa menos com o que os outros pensam. Eu não me questiono mais.
Eu ganhei o direito de estar errado.

Assim, para responder sua pergunta, eu gosto de [estar envelhecendo]. Eu gosto da pessoa que me tornei. Eu não vou viver para sempre, mas enquanto eu ainda estou aqui, eu não vou perder tempo lamentando o que poderia ter sido, ou me preocupar com o que será. E eu vou comer sobremesa todos os dias (se me apetecer).


Autor desconhecido [com algumas adaptações]

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Coisas que a vida esqueceu de me ensinar...


A vida não me ensinou a manter um sorriso nos lábios,
enquanto o coração se estraçalha de dor;
Não me ensinou a distinguir verdadeiras amizades;
Nem a não sofrer quando os amigos não aparecem
justamente quando mais precisei deles;

A vida não me ensinou como suportar a dor da saudade;
Não me ensinou a amar de menos,
Nem a dizer ADEUS;

A vida não me ensinou que o futuro é incerto demais;
Tampouco ensinou a consertar um coração partido;

A vida não me ensinou a não me importar
quando os outros não se importam comigo;
Também não me ensinou a ser dura ou inflexivel por causa disso;

A vida não me ensinou a não sentir medo,
A ignorar certos fatos ou
Escolher como me sinto...

Entrentanto, sei que sempre é tempo de aprender
as coisas que a vida esqueceu de me ensinar.


Mônica Bacelar


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