domingo, 30 de maio de 2010

Festival tupiniquim

Quando nos deparamos diante dos noticiários de jornais, revistas e tv, chegamos a nos confundir em relação ao tempo em que vivemos. Quem não conhece a famosa frase de Engenheiros do Havaí: "Todo mundo tá relendo o que nunca foi lido"? Pois é, embora novas, as notícias que tanto buscamos são antigas, os fatos neste país se dão da mesma forma a mais de 500 anos de história. O festival de corrupção nesse país se tornou iguaria imprescindível nas mesas e barrigas vazias do povo brasileiro. A oposição vive disso, os programas de comédia vivem disso, os jornais sensacionalistas também vivem disso e o festival tupuniquim não pára.
o caso do mensalão é sem duvida uma releitura de tantos outros escândalos que acabam na impunidade ao longo da história do Brasil. Ser ladrão nesse país é cultural e sendo assim não existem culpados, afinal como diz o diatdo popular "ladrão que rouba ladrão tem cem anos de perdão".
Lemos as notícias e ficamos muitas vezes estarrecidos, porém é preciso admitir que os fatos são os mesmos, e que talvez estejamos indiginados por essas notícias nos deixarem em crise de identidade uma vez que na realidade nos deparamos com a nossa própria biografia já publicada para o mundo ler.
O festival tupiniquim se dá há séculos e para mudar tal prática é preciso mudar o compasso dessa dança, inserir na sociedade um novo movimento como modelo para os proximos festivais, afinal como dizia Cazuza: "somos iguais em desgraça". Infelizmente!!

Mônica Bacelar, inverno de 2005

terça-feira, 25 de maio de 2010

domingo, 23 de maio de 2010

Apaixone-se por um grande homem



(...)
Custou-me muito compreender que GRANDE HOMEM
não é aquele que chega no topo, nem o que tem
mais dinheiro, casa, automóvel, nem quem vive rodeado
de mulheres, nem muito menos o mais bonito.

Um grande homem é aquele ser humano transparente,
que não se refugia atrás de cortinas de fumaça,
é o que abre seu coração sem rejeitar a realidade,
é quem admira uma mulher por seus alicerces
morais e grandeza interior.

Um grande homem, é o que caminha de frente,
sem baixar os olhos; é aquele que não mente,
embora às vezes perca por falar a verdade… e sobretudo,
um grande homem é o que sabe chorar sua dor sem fugir dela…
Um grande homem é o que cai e tem a suficiente
força para levantar-se e seguir lutando…

Um Grande Homem é simplesmente aquele
que nunca a fará chorar… é quem no lugar
de lágrimas lhe roubou sorrisos…

(Autor desconhecido)

sábado, 22 de maio de 2010

Saudades




Pior que sofrer com a dor da saudade, é não ter ninguem por quem sentí-la...

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Movimento



As coisas estão cada vez mais móveis...
Pessoas, objetos, sensações, fatos... passam rápido, vão e vem, por vezes desapercebidos...
2010 começou e permanece assim, com movimento... Tudo acontece ao mesmo tempo, e quase não assimilo as informações, devido a imposta velocidade...
Mas eu prefiro mesmo é, em meio a mobilidade, ficar imóvel, parar...
Parar naquele som daquela banda que eu conheci outro dia... parar no mirante daquele parque pra ver o sol se pôr... parar pra esperar o primeiro vôo da borboleta... parar naquele mesmo olhar que um dia me fez bem às 4 da manhã...
Penso que preciso cuidar de tudo que me faz bem, pra que essas coisas não se percam no turbilhão dos dias...
Ainda valorizo e amo as pessoas que me colorem... Acredito e sinto nas coisas que as pessoas da alma enxergam: as cores do vento, a poeira cósmica, o riso da Lua... e aí então e desse modo, sigo...
Catando felicidade e cantando poesia... Pra poder, nesse mundo mudo, apressado e descolorido, pincelar o meu universo com flores e sons!

Daisy Soares, Outono de 2010.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Se um cachorro fosse o seu professor...

Se um cachorro fosse o seu professor, você aprenderia coisas assim:
Quando alguém que você ama chega em casa, corra ao seu encontro.
Nunca perca uma oportunidade de ir passear.
Permita-se experimentar o ar fresco do vento no seu rosto.
Mostre aos outros que estão invadindo o seu território.
Tire uma sonequinha no meio do dia e espreguice antes de levantar.
Corra, pule e brinque todos os dias.
Tente se dar bem com o próximo e deixe as pessoas te tocarem.
Não morda quando um simples rosnado resolve a situação.
Em dias quentes, pare e role na grama, beba bastante líquidos e
deite debaixo da sombra de uma árvore.
Quando você estiver feliz, dance e balance todo o seu corpo.
Não importa quantas vezes o outro te magoa, não se sinta
culpado... volte e faça as pazes novamente.
Aproveite o prazer de uma longa caminhada.
Se alimente com gosto e entusiasmo.
Coma só o suficiente.
Seja leal.
Nunca pretenda ser o que você não é.
E o MAIS importante de tudo...
Quando alguém estiver nervoso ou triste, fique em silêncio, fique por
perto e mostre que você está ali para confortar.
A amizade verdadeira não aceita imitações.
(Autor desconhecido)

E NÓS PRECISAMOS APRENDER ISTO COM UM ANIMAL QUE DIZEM SER IRRACIONAL !...

Meu diário...




Este blog será uma especie de diário...
Aqui irei opinar, desabafar, informar, meditar, falar de amor através de músicas, poesias, imagens, reflexões... Quem o ler, estará lendo minha alma, afinal, um diário

"é sobretudo uma duplicação da gente mesma, espelho que não se apaga quando o rosto se retrai ou muda, álbum de retratos que conserva muito mais que um belo sorriso e a paisagem de fundo." (Marina Colasanti)

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Eu sou assim ...

"Duas mulheres dentro de mim…
Às vezes três
Quatro... cinco... seis...
Talvez seja uma por mês.
Diversifico-me
Existe momentos em que dou um grito
Existe outros em que vivo um conflito
Apresento ao mundo a minha dor
Em outros momentos, só consigo falar de amor
A mais romântica
Melodramática
Imóvel
Chorosa ou nervosa
Carente ou decadente
Vingativa ou inconsequente
É nestes momentos em que eu não me apercebo
E transformo-me numa mulher cheia de medo
Cheia de reservas
Coberta de subtilezas
Séria e sem defesas
No minuto seguinte
No papel de mulher fatal
Transformo-me logo na tal
E nesses momentos sou a dona do mundo
Segura e destemida
Presunçosa e atrevida.
Rasgo todos os meus segredos ao meio
E exponho-me num letreiro
De poesia ou texto
Assalto, incendeio...
Conto o que ninguém tem coragem de contar
Explico detalhes que nem é bom me lembrar
Sou assim
Várias de mim
Sorrisos por fora
Angústias a toda hora
Por dentro um tormento
No rosto nem um único sofrimento
No corpo uma explosão de prazer
Nos olhos, deixo o meu desejo se perceber
O melhor é ninguém me conhecer
Fiquem apenas com as minhas letras
Com as minhas palavras
Na vida real sou muito mais complicada
Sou uma em mil
E quem tentou, descobriu
Que viver ao meu lado
É viver dentro de um campo minado
Que vai explodir em qualquer momento
Mas quem esteve nele
Nunca mais quis fugir
E ainda hoje se cá encontra."

(autor desconhecido)
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